sábado, 10 de dezembro de 2011

Diário de Bordo - Parte 5


Mundo Pequeno
Voilá!França, cheguei!
Dessa vez fui convidada para uma visita á uma universidade. Uma paradinha rápida na Torre Eiffel e vamos para o campus!
Fui convidada para dar uma palestra e já estava quase em cima da hora. Corri para chegar logo e não me atrasar, mas, como dizem que a pressa é inimiga da perfeição, comigo não foi diferente!
Esbarrei em dois garotos que estavam andando normalmente, totalmente o contrário de mim, e pronto! Tudo que eu tinha em mãos caiu no chão. Eles me ajudaram a reorganizar os materiais, agradeci rapidamente e continuei minha correria.
Graças a Deus cheguei no horário certo e dei a palestra (que foi um sucesso) e ainda me sobrou tempo de conhecer a universidade. Pela noite, no quarto do hotel, estava arrumando minhas coisas (o que, para mim é um milagre, pois a pessoa mais desastrada e desorganizada que eu conheço, sou eu) então, vi um livro que não me lembro de ter comprado, o abri e comecei a desfolhar. Foi aí que reparei que na contracapa tinha um nome e telefone. Imaginei que fosse do dono.
Peguei o celular e liguei. Gee Fontainne, quem teria o nome que mais parece um apelido? Estranho não?
Marcamos no mesmo lugar onde nos esbarramos. Sim, era uma das “vítimas” que fiz hoje pela manhã!
No dia seguinte, nos encontramos e eu entreguei o livro. Quando já estava indo embora, ele me gritou e eu voltei. Então ele perguntou:
-Onde você comprou esse colar?
Eu estava com o colar que Corinne havia me dado. E achei estranha a pergunta, afinal era uma jóia um tanto quanto rara. Então eu disse:
-Foi uma amiga minha jogadora de basquete que me deu. Corinne Fontainne. Conhece?
Então ele disse:
-A conheço como nunca. Afinal, fui eu que comprei esse cordão e mandei para ela. Minha irmã não tem mais o que inventar!
Então fiquei espantada. Como pode no mesmo ano eu conhecer uma menina no Canadá e logo depois, o irmão dela na França?
Por esse pequeno pingente, ganhei mais um amigo e conversamos a tarde inteira. No meio dessa conversa eu descobri que acabei de achar um fotógrafo para me ajudar nas matérias. Foi tão estranho.
O mundo é tão pequeno e tão grande e tão louco ao mesmo tempo em que às vezes confundem nossa mente. Quem diria que eu acharia um guitarrista, que dá uma de fotógrafo e ainda estuda publicidade, que para completar é irmão da minha “melhor amiga”? Pensei então.
E entre um pensamento e outro lembrei-me que não vi Gee na minha palestra e perguntei o por quê. Ele me disse que, a princípio não se interessava, mas agora que conheceu minha trajetória, quer me ajudar a compor o DIÁRIO DE BORDO.
Nessas horas que percebo a importância de um celular. Liguei para ele e, no fim de semana fomos para as ruas de Paris fotografar. Pela noite revelamos as fotos e, por fim meu trabalho ficou quase completo.
Já tenho as fotos e o texto, mas sinto que falta algo mais...
Gee me dá várias dicas, ficamos amigos de verdade, assim como eu e Corinne. Será que é de família essa simpatia toda?
Mas o dia está acabando e minha hora de ir está chegando. Minha visita a Paris foi muito rápida, mas eu voltarei sempre que possível.
Com o material em mãos, me despeço de Gee no aeroporto e vou para a minha última parada. Que pena que eu tenho mesmo que voltar. Mas, a redação da Be Fashion me espera, Kalvin e a Klein também...
Tem pessoas com saudades de mim! Então, Adeus Paris e olá novo destino!


Barrinha MaynaBabyBarrinha MaynaBaby

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